
Lucia Cabral é assistente social e líder comunitária no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Sua história de luta faz parte do material Cinco Lideranças Femininas de destaque no combate à covid-19 no Brasil disponível na Plataforma Gente. Ela e mais quatro mulheres fazem parte de uma seleção de nomes para representar o papel das mulheres à frente dessa doença. Segundo o Relatório desenvolvido pelo Fundo de População das Nações Unidas, as mulheres representam 70% da força de trabalho em saúde global e são elas as responsáveis em intervenções de atenção primária em saúde e atuações na linha de frente em caráter comunitário.
A história de Lúcia começou cedo – ajudou na alfabetização de moradores, levantou a bandeira do movimento LGBT, foi Agente Jovem, trabalhou em áreas da saúde sexual e reprodutiva. Mas foi em 2007, após a chacina ocorrida no Complexo do Alemão, que começou a ter contato com os órgãos internacionais de promoção dos Direitos Humanos. Na época ajudou a elaborar o Relatório de Direitos Humanos da Anistia Internacional e chegou a participar do documentário Elas da Favela, lançado em dezembro de 2007.
Após essas experiências, no dia 8 de março de 2008 ela montou o Espaço Democrático de União, Convivência, Aprendizagem e Prevenção (Educap), ONG que tem como missão o desenvolvimento de ações vinculadas à promoção de saúde e defesa da cidadania na comunidade. Esse seu trabalho de liderança, em união com outras instituições, ajudou a criar o gabinete de crise focado no enfrentamento à Codiv-19, com estratégias de atendimento médico, de enfermeiros e agentes de saúde no local. Sua articulação foi importante para o desenvolvimento da comunidade, com trabalhos voltados à educação e profissionalização, como cursos, palestras e orientações em diversas áreas.
Quer conhecer mais a trajetória dessas mulheres? Acesse o conteúdo aqui dentro da plataforma Gente.